segunda-feira, 17 de julho de 2017

Na oficina #2 - arqueologia Shimano


Corriam os anos 70 e a (hoje) gigante Shimano tinha aparentemente gostos ornitológicos - dava nomes de pássaros aos seus componentes.
Esta foi uma fase em que a Shimano tentava aumentar mercado piscando o olho à, na altura, gigante Schwinn a quem venderam muitos destes desviadores. Acho que o lettering e a escolha de uma ave muito americana não foram inocentes.



Na rúbrica "na oficina" de hoje temos dois belo exemplos, o desviador traseiro um Shimano Eagle, descrito pelo Sheldon Brown como "strongest derailleur ever made and the best of it's era".

Aparentemente esta robustez provinha da sua construção inteiramente em aço, bem como da protecção contra pancadas inadvertidas. O preço a pagar era o peso - algo em torno dos 450 gramas!?!
Mesmo assim, e porque o peso muitas vezes é um pormenor, é uma peça bem bonita que funciona muito bem. 


O desviador frontal faz linha e é um Shimano Thunder Bird. Também é uma peça bastante elegante, com construção completamente em aço, cumpre perfeitamente o seu papel, mais uma vez sem grandes preocupações com o peso.


E por hoje dou por terminada a sessão no gabinete de curiosidades velocipédicas da oficina Velo Culture do Palácio.
Até já!

Sem comentários: