domingo, 29 de setembro de 2013

Luzes

Olá!
Ainda está alguém por aí?

Nada como um domingo chuvoso e caseiro para me dar vontade de escrevinhar duas ou três linhas no blog.
Apesar de o ter votado vergonhosamente ao abandono, ele tem um papel assaz importante na minha vida - mudou a minha forma de locomoção, de pensar, o meu trabalho, enfim, a minha vida.


E que se pode escrever numa tarde chuvosa de outono? Assuntos interessantes para os tempos que se avizinham: luzes!

Dínamos...
Sou um gajo de dínamos, e porquê?
Digamos que a ideia de independência energética me apraz bastante, e as baterias/pilhas, recarregáveis ou não, fazem-me uma incómoda comichão na minha costela ecologista (a 3ª a contar do sinal que tenho no ombro direito).


As vantagens felizmente não se resumem às minhas comichões: um sistema de iluminação alimentado por dínamo permite completa autonomia em longas distâncias (as baterias têm sempre algum limite), e conjugados com luzes LED muito eficientes, permitem além de marcar a nossa presença, iluminar eficazmente a estrada. Nunca ficam esquecidos em casa ou sem energia.


Esta bicicleta, ainda em fase de testes, foi montada com o objectivo de me permitir fazer estiradas longas, sendo também o mais versátil possível para um uso de dia a dia. 

Qual seria a solução perfeita?

- Farol frontal Schmidt Edelux  
- Farol traseiro Busch + Muller Seculite

Quando cheguei à parte da iluminação, o orçamento para esta bicla já estava no limite, portanto optei por uma solução de compromisso:

- Dínamo lateral Dínamo AXA HR Traction (pouco atrito para dínamo tipo 'garrafa', silencioso)


- Farol frontal Busch + Muller IQ CYO T plus (mesma óptica/led do Edelux, mas acabamentos em plástico)

- Farol traseiro Busch + Muller Seculite (melhor opção de longe)


Primeiras impressões?

Tanto a luz frontal como a traseira impressionam pela potência... as duas têm 'standlight', ou seja, quando paramos num semaforo, a luz continua ligada.

Ao contrário do que consta na internet, o dínamo de garrafa (bom, este é dos melhores) alimenta muito bem (hic) os dois leds e mesmo em baixa velocidade.
O roda do dínamo funciona na parede do travão, daí ser bastante silenciosa (mesmo com tempo chuvoso). O atrito é inevitavelmente superior ao de um dínamo de cubo, mas quando a luz vai desligada é nulo :p


Espero daqui a uns tempos completar esta espécie de análise, e fica prometido um post a falar um pouco mais da bicicleta onde este sistema está montado - faltam ainda limar uns pormenores (para-lamas, organizar melhor os fios, etc).

Saudações luminosas!

ps: escusado será dizer que todas estas soluções podem ser compradas e montadas na Velo Culture - a melhor loja de bicicletas do mundo ;)

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