segunda-feira, 25 de setembro de 2017



Com muito atraso por motivos desconhecidos (bebé João), aqui vai mais um relato das voltinhas / treininhos / coiso.



Fresquinho da manhã, os suspeitos do costume (Adolfo, João e Texeira), lá nos encontramos um pouco mais à frente, pois aqui o papá recente tinha pouco tempo para pedalar, e ânsia de ir longe (isto tem lógica?).


O Adolfo, esse ciclista audacioso, elaborou um trajecto fácil e rápido que consistia em boa parte do médio fondo do Porto Granfondo do ano passado. Nas palavras dele: "4 horas mais lanches e fotos e mijas e ventil"
A parte do ventil dispenso, mas ele não.



Então peguei na magnífica Pelago, com os seus pneus de bailarina, e toca a fazer kilometros. E não é que ela até se porta bem? Não sendo uma estradeira pura, o objectivo nunca foi ter peso pluma, mas apesar da minha capacidade e forma risíveis lá consegui arrastar-me por ali acima sem perder "demasiado" o rasto dos meus comparsas.



E onde foi o por ali acima? Para quem participou no Granfondo, basicamente foi similar, pedalar até Entre-os-rios, depois subir para Castelo de Paiva, tomar um café e rumar margem sul abaixo passando nas minas e em Canedo.



Canedo estava em festa e deu para comer uns figos. Figos dão força!



Até à próxima!

sábado, 9 de setembro de 2017

Na oficina #4



Ahhhh... O "glamour" das bicicletas Team.

Por muito que goste de vir aqui mostrar coisas bonitas e/ou extraordinárias, a verdade é que nem sempre isso é representativo do nosso panorama actual.
É certo que a realidade do nosso "parque ciclístico" nacional tem vindo a mudar - a bicicleta é mais usada de forma utilitária, e os ciclistas começam a perceber a diferença entre os diferentes tipos de bicicleta, e também a sua qualidade - mas as bicicletas de supermercado continuam ainda a ser muitas e servem, muitas vezes, como primeiro contacto com o ciclismo dito urbano ou utilitário.

Sem querer parecer snob (que não sou, gosto de tudo o que tenha duas rodas e dois pedais), a verdade é que estas bicicletas fazem mais mal ao ciclismo, do que bem.
Costumam ser entregues mal montadas, vem tudo solto apresentando problemas graves de segurança. Os componentes são mesmo muito maus, e raramente funcionam a 100% mesmo quando novos. O peso também não é um factor interessante, o que associado a pneus para andar no mato, tornam a locomoção nestas bicicletas um processo bastante desagradável.

Depois entra o factor económico, realmente custa pouco comprar uma bicicleta nova destas, mas, se a utilização for frequente, rapidamente se torna uma bicicleta cara. 

Neste caso aqui em cima, os cones da roda traseira andavam soltos, o que associado a um desviador mal afinado resultaram na "explosão" do dito desviador.

O inglório nisto tudo é que depois de resolver este problema, a bicicleta continua apenas a apresentar um comportamento sofrível. Enfim...